Retrospectiva do Vitória: confira altos e baixos do Rubro-Negro em 2025

Rubro-Negro colecionou eliminações precoces e vexames que quase culminaram em mais um rebaixamento

Por Gabriel Rezende
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Retrospectiva do Vitória: confira altos e baixos do Rubro-Negro em 2025

Foto: Victor Ferreira/EC.Vitória

A perda do título Baiano, a sequência de sucessivas eliminações incluindo a Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, todas de forma precoce e a salvação do rebaixamento na última rodada. O turbulento ano do Vitória foi de mais baixos do que altos e o Farol da Bahia relembra agora com foi o ano do Rubro-Negro.

O alto volume de contratações do Rubro-Negro no começo e depois no decorrer do ano, refletiram exatamente o planejamento equivocado que o time teve e como teve que corrigir a rota no meio do caminho para evitar que o ano fosse completamente desperdiçado. Das 29 contratações feitas no começo da temporada, o Leão encerrou o Brasileirão apenas com oito peças sendo utilizadas pelo técnico Jair Ventura.

Perda do título baiano para o maior rival

No começo do ano, o Vitória tinha logo a missão de conseguir defender o título baiano. O Rubro-Negro terminou bem a fase de grupos da competição, terminando na liderança. Nas semifinais, venceu também sem maiores problemas até chegar a final contra o rival Bahia. 

Foto: Letícia Martins/EC Bahia e Rafael Rodrigues/EC Bahia

Se esperava uma decisão equilibrada, em especial no primeiro jogo, não foi o que aconteceu. O Vitória perdeu para o Tricolor por 2 a 0 no jogo de ida na Fonte Nova e tentou correr atrás do prejuízo na segunda partida, no Barradão, ao lado de seu torcedor, mas o time conseguiu apenas um empate por 1 a 1 e viu o maior rival dar volta olímpica em pleno território.

Copa do Brasil: A 1ª das eliminações precoces

Quando a competição nacional começou, o Vitória ainda não havia jogado as fases finais do Baiano e defendia uma invencibilidade de 21 partidas sem ser derrotado, que aumentou para 22 após o time vencer o Maranhão por 1 a 0, mas o que era para ser um sonho de avançar para as fases mais longas da competição, se transformou em um grande pesadelo.

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

O Rubro-Negro perdeu para o Náutico por 2 a 0 jogando no Barradão e teve a primeira das eliminações precoces em competições, que ainda teria no ano.

O sonho continental termina em pesadelo

A Copa Sul-Americana era uma das possibilidades do Vitória vislumbrar a possibilidade de conquistar um título internacional. O clube voltava a disputar o torneio depois de nove anos e a expectativa do torcedor era que o time fizesse bonito. Porém, outra decepção aconteceu.

Foto: Reprodução/ESPN

O Vitória fez uma fase de grupos muito ruim, com desempenho abaixo do esperado. Empatou três, perdeu duas partidas e venceu apenas uma. A última derrota, diante do Universidad de Quito por 1 a 0, foi com requintes de crueldade, já que foi uma verdadeira lambança protagonizada por Lucas Arcanjo. Escapava pelas mãos mais uma chance de título do Leão da Barra.

O Nordestão e o fim de chance de título no ano

A Copa do Nordeste se apresentava como a última chance do Vitória de levantar uma taça no ano. O Rubro-Negro até aparentava que poderia ir longe na competição nordestina, terminando inclusive na liderança do seu grupo na fase de grupos. Porém, mais uma decepção estava a vir no horizonte do Vitória.

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Logo nas quartas de final, jogando no Barradão, o Vitória foi derrotado pelo então lanterna da Série C, o Confiança por 1 a 0, que posteriormente chegaria até a decisão da Copa do Nordeste. O goleiro Lucas Arcanjo mais uma vez foi protagonista ao falhar no gol que culminou na eliminação.

Da campanha vergonhosa, passando pela maior derrota nos pontos corridos à salvação na última rodada

Com um elenco recheado de jogadores e alguns claramente com baixa qualidade técnica para disputar uma primeira divisão, o Vitória arriscou que poderia fazer um ano tranquilo com o elenco que tinha, mas o choque de realidade bateu na porta logo de cara. O Rubro-Negro acumulou uma série de tropeços, venceu pela primeira vez na quarta rodada e mais por sorte do que competência, conseguiu encerrar o primeiro turno fora da zona de rebaixamento.

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

No segundo turno, o momento de mais turbulência do time na temporada e que foi coroado de forma vexatória. O 8 a 0 para o Flamengo ficou marcado na história de forma negativa não só pelo placar elástico, mas por ter sido a pior derrota de uma equipe na história dos pontos corridos. Naquele momento, o Rubro-Negro estava totalmente entregue e a demissão do técnico Fábio Carille (segundo treinador no ano, antes comandado por Thiago Carpini) parecia que afundaria o time em uma crise irreversível que acarretaria no rebaixamento. Porém, a mudança de chave com a chegada de Rodrigo Chagas foi instantâneo.

FotoDivulgação/Vitória 

Na rodada seguinte após ser humilhado pelo Flamengo no Maracanã, o Rubro-Negro bateu o Atlético-MG por 1 a 0, no Barradão e deu esperança a torcida que poderia superar a fase ruim. Porém, a esperança logo foi se esvaindo com a volta dos resultados negativos e a quarta troca de técnico no ano. O "bombeiro" Jair Ventura, foi o escolhido da vez para tentar salvar o Vitória do rebaixamento. Era a injeção de ânimo que o time precisava.

Jair Ventura mudou o time, fez a equipe acreditar que era possível se salvar do rebaixamento e conseguiu alcançar o objetivo. Em 14 partidas sob comando do Leão, conseguiu sete triunfos, dois empates e cinco derrotas. O desempenho foi mais que suficiente para evitar que o time convivesse com mais um rebaixamento na história. Porém, a 15ª posição, cm 45 pontos, fez o time terminar sem uma vaga na Copa Sul-Americana.

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